A Cia. Troada é composta por artistas formados pela USP e Unicamp, que pesquisam a linguagem da máscara desde 1999. Durante os anos de 1999 a 2002 participaram de projetos coordenados por Tiche Vianna e Esio Magalhães, nos quais o intuito era o estudo e aprimoramento da Commedia dell’Arte. Deste período datam a montagem dos espetáculos: O Homem da Capa Preta, Baú do Milão e Chamego Danado, com direção de Esio Magalhães.
O espetáculo seguinte, Birosca-Bral, foi concebido com parceria de atores da Cia. Troada e da Cia Vatecatarse e dirigido por Tiche Vianna. Com produção da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo para integrar o projeto Formação de Público durante um ano e meio, o espetáculo também participou de diversos festivais de teatro recebendo importantes premiações.
Em 2002 uma parte destes artistas que já trabalhavam juntos consolidou a Cia. Troada com o intuito de pesquisar uma concepção própria da linguagem da máscara: não vinculada a Commedia dell’Arte e com a intenção de expressar um universo mais fantástico e grotesco.
A produção do primeiro espetáculo Espera (inspirado em Esperando Godot de Samuel Becket) em 2003 e o seguinte A Metamorfose (adaptação da obra de Franz Kafka com co-produção do Centro Popular de Cultura da Umes) em 2004, ambos na linguagem da máscara, consolidaram o projeto de pesquisa do grupo.
Em 2007 a Cia. Troada recebeu o apoio do Governo do Estado de São Paulo através do PROAC, para a produção do espetáculo de máscara À Sombra das Nuvens. Este espetáculo participou de festivais de teatro recebendo diversas premiações, dentre elas melhor atriz, ator, ator coadjuvante, figurino e música.
As pesquisas que o grupo realiza com a máscara resultam em dissertações de mestrado e tese de doutorado produzidas por seus integrantes na USP e Unicamp e com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo).
A qualidade artística dos espetáculos desenvolvidos também possibilitou a abertura da importante cia teatral alemã de trabalho com máscara, Familie Flöz, para o estágio, no primeiro semestre de 2008, de uma integrante da Cia. Troada na realização do novo espetáculo. Isto permitiu ao grupo conhecer um novo modelo de trabalho com máscara, ainda desconhecido no Brasil, e que se distancia do modelo predominante da Commedia dell’Arte.
Atualmente, a Cia. Troada realiza o espetáculo A Porta, produzido com o apoio do Prêmio Myriam Muniz de Teatro.
Visite: www.ciatroada.com.br
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